Não sei quanto tempo se passou
desde que me joguei aqui, também não sei se esses tremores que percorrem meu
corpo têm a ver com as garras gelada do medo que se agarrou em minha alma ou se
é apenas o chão duro e gelado avisando ao meu corpo que eu tenho que levantar.
Reagir!
Sinto como se tudo a minha
volta estivesse correndo a 1000km/h e que eu sou apenas partículas inquietas,
um conjugado de bactérias e células em suspensão, sinto como se a qualquer
momento algo menos insignificante do que, o nada, fosse se chocar contra mim e me
desintegrar.
Tudo está mais afiado hoje! As
vozes. A língua. As lagrimas...a lamina gelada e nada esterilizada que estava
jogada em canto qualquer da casa e meu corpo continua aqui, nesse chão frio
gritando o vazio, pedindo por socorro.
Gritos sucessivos irrompem a
garganta anestesiada pelo álcool, o rosto molhado pensando em como será o
próximo dia onde toda essa merda terá que ser enterrada debaixo de obrigações e
falsos sorrisos, mas é como já dizia Sant
em “Dorflex”:
“ Parto pra luta, quem me vê diz que eu tô bem
Melhor assim, até porque, se eu perguntar
eles também tão. “
Melhor assim, até porque, se eu perguntar
eles também tão. “
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